Nesta aula prática realizamos, atividade laboratorial, a extração de DNA a partir das células de Kiwi.
Ricardo Gomes, 2014 |
Esta atividade teve como objetivo conhecer as técnicas de extração de DNA das células e também compreender processo a necessário à extração de DNA.
Material
Ricardo Gomes, 2014 |
- Kiwi
- Almofariz
- Gobelé
- Bisturi
- Funil
- Balança
- Vidro de relógio
- Banho-Maria (37ºC)
- Gaze
- Proveta de 100 ml
- Lâminas e lamelas
- Tubo de ensaio
- Água destilada
- Detergente da louça
- Cloreto de Sódio
- Etanol (5ºC)
- Fucsina básica
- Microscópio ótico
Ricardo Gomes, 2014 Processo: Esmagamento do Kiwi |
Primeira fase
Descascar um kiwi, cortá-lo em pequenos cubos e esmagá-lo num almofariz, de forma a que o kiwi se apresente de uma forma mais particularizar o mais possível, para que depois seja mais fácil realizar a experiência.
Este processo é utilizado porque permite a separação dos tecidos do Kiwi.
Segunda fase
Adicionar uma solução composta por:
- 100 ml de H2O
- 10 ml de detergente da louça
- 3 g de NaCl
Nesta fase foi preparada a solução já referenciada para que cada um destes compostos pudesse atuar nas partículas de kiwi da seguinte forma:
- O detergente da louça vai fazer com que as membranas se desagreguem da célula e também do núcleo, este é útil pois possibilita, uma vez mais, a "suposta" visualização das moléculas de DNA.
- O cloreto de sódio, mais conhecido por sal, vai ser utilizado para neutralizar a carga negativa que as moléculas de DNA apresentam, isto devido ao grupo fosfato, isto acontece
porque como o NaCl têm carga positiva.
Ricardo Gomes, 2014 Processo: Mistura do Kiwi à solução |
Ricardo Gomes, 2014
Solução: detergente da louça, água e NaCl
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Ricardo Gomes, 2014 Processo: continuação do esmagamneto |
Terceira fase
Após a adição da solução anteriormente descrita, continuamos com o processo de esmagamento, este permite, uma vez mais, que essa solução pudesse atuar nas células do Kiwi.
Ricardo Gomes, 2014 Banho-maria |
Quarta fase
Colocar o preparado, num gobelé, em banho-maria (37ºC) durante 15 minutos.
Quinta fase
Depois de estar em banho-maria durante os 15 minutos, iremos colocar o preparado numa proveta de 25 ml, com a utilização de um funil com a gaze, esta mesma irá funcionar com filtro, para que as pequenas partículas de Kiwi não estejam presentes no preparado, partículas essas que não têm qualquer interesse nos próximos procedimentos.
Em seguida, iremos colocar apenas 5 ml de preparado numa outra proveta.
Após efetuar esse procedimento, colocamos, então esses 5 ml num tubo de ensaio.
Ricardo Gomes, 2014 Filtraçaõ do preparado |
Ricardo Gomes, 2014
Passagem da proveta (25ml) para proveta (5ml)
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Ricardo Gomes, 2014 Passagem da proveta (5ml) para o tubo de ensaio |
Sexta fase
Seguidamente, colocamos, numa proveta de 10 ml, 5 ml de álcool etílico 96% (5ºC).
Posteriormente, adicionamos os 5 ml de álcool etílico com o preparado.
Neste procedimento, o álcool etílico foi utilizado porque, este, por estar a menor temperatura, irá levar a um choque térmico, e por tanto irá levar à criação de bolhas de ar que possibilitará a ascensão das moléculas de DNA
Ricardo Gomes, 2014 Medição de 5ml de álcool etílico |
Ricardo Gomes, 2014 Passagem do álcool para o tubo de ensaio |
Sétima fase
Deixar repousar até se observar a ascensão de uma camada gelatinosa.
Posteriormente, devido à ascensão das moléculas do DNA até a uma região mais superior no tubo de ensaio possibilitará a recolha de DNA mais concentrado, de modo a termos melhores chance de poder visualizar.
Ricardo Gomes, 2014
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Ricardo Gomes, 2014 |
Oitava fase
Após a recolha do concentrado, iremos proceder a preparação da amostra, para isso iremos utilizar a fucsina básica, esta irá dar uma tonalidade cor-de-rosa que "permitirá" visualizar as moléculas de DNA.
Depois de preparada a amostra iremos proceder a visualização no microscópio ótico.
Ricardo Gomes, 2014 |
Ricardo Gomes, 2014 Preparação da amostra |
Conclusão
A partir desta experiência foi possível ter conhecimento de um dos métodos de extração de DNA.
Foi também possível verificar que com os meios que nos são fornecidos, e mesmo como os melhores meios especializados nesta matéria, não seria possível poder observar a molécula de DNA ao pormenor tal como ele é.
Foi também possível verificar que com os meios que nos são fornecidos, e mesmo como os melhores meios especializados nesta matéria, não seria possível poder observar a molécula de DNA ao pormenor tal como ele é.
Ricardo Gomes, 2014 |